Somos infinitos.

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Existem certas coisas que a gente simplesmente não consegue enxergar a sua devida importância. Porém, quando as perdemos, nos sentimos completamente desamparados por ver o quanto realmente estamos acostumarmos a elas e como, com isso, nos tornamos inseguros. Mas também, existem certos dias, como hoje, em que acordo me sentindo diferente do normal, mais sensível. E não sei se isso é comum, ou se apenas seria um modo de passar a ter um olhar mais criterioso e a realmente perceber tudo que decorre ao meu redor e ver como algumas coisas, e principalmente pessoas, são importantes para mim. São presenciando pequenos e simples momentos de felicidade, que me encontro hesitando por uma fração de segundos e me sentindo inseguro. Na verdade, tendo medo, por pensar como um dia tudo pode ser diferente do que é agora. Sem algumas pessoas do meu lado. E assim, deixo-me levar para uma onda de extrema tristeza. Imagino que no decorrer da nossa vida iremos criar muitas bagagens, e que em certo caminho, também, teremos que decidir de qual  nos desfaremos e de quais continuarão conosco. Acho que certo medo e insegurança, se dá pelo fato de não sabermos de quais bagagens conseguiremos manter. Eu aprendi que as melhores coisas não se compram. Como o amor, o carinho e a amizade que sinto por alguns. E que são exatamente esses tipos de coisas, que chego a gostar tanto, a ponto de machucar, por ficar com medo de pensar de como seria ficar sem. Então se pudesse fazer um pedido, seria para que elas durassem para sempre.

Agora aprendi que quando me sentir inseguro de tal maneira, devo abraçar alguém que gosto muito, e contar-lhe o quão especial é pra mim. Enquanto aos melhores momentos, simplesmente deixar ocorrerem para que se tornem infinitos.